Nascido em Odessa, Rússia, formou-se em arquitetura em Roma no ano de 1920 e chegou ao Brasil em 1923.
No Brasil, em 1925, ele escreve o primeiro manifesto de arquitetura modernista do Brasil, entitulado "Futurismo?". Nessa época, a forma dos objetos, qualquer um deles, é tida como arte pelos futuristas. O desenho de qualquer peça, como um ferro de passar, é arte. Começa então a valorização do design. O futurismo é muito ligado à industrialização, às máquinas, à velocidade. Eis que surge, na Alemanha, o Bauhaus.
Warchavchik vê o prédios como máquinas de morar. Para ele, o "detalhe é inútil e absurdo". Por isso suas linhas retas, criando espaços livres e objetivos.
A residência que projetou na Rua Santa Cruz, 325, é tida como a primeira casa modernista do país. Outra construção também reconhecida como tal fica na Rua Itápolis, 961. Esta ficou aberta para visitação por um tempo, para que os curiosos transeuntes conhecessem o que seria a casa do futuro.
Oswald de Andrade enaltece a residência, diz que "a casa de Warchavchik encerra o ciclo de combate à velharia, inciado por um grupo audacioso, no Teatro Municipal, em fevereiro de 1922" e profetiza que em São Paulo existirão tantas casas geométricas que a primeira se confundiria com as demais. Erra somente quando escreve que "a casa modernista de Warchavchick não se poderá nunca perder". O presente mostra claramente que a casa já é esquecida, assim como seu arquiteto. O fato de o arquiteto ser esquecido, ou até mesmo desconhecido, não é de hoje, como ele mesmo escreve que decoramos nomes de pintores, mas não de arquitetos.
Por isso digo que no Brasil não se valoriza arquitetura, arquiteto e designers. Não há nível cultural para tanto. E aquilo que não tem nenhum valor, nem valor financeiro tem.
Visitei a primeira residência, tomabada em 1980, onde existe um jardim de 13.000 m². Para minha surpresa, na fachada, letras grandes anunciam a Casa Modernista. Outra surpresa foi saber que o jardim é aberto a visitação. A casa está cercada por tapumes devido a tardia restauração. Num país onde pouco se valoriza a cultura, principalmente a arquitetônica, a casa estava caindo aos pedaços.
A costrução da casa durou um ano, de 1927 a 1928.
No Brasil, em 1925, ele escreve o primeiro manifesto de arquitetura modernista do Brasil, entitulado "Futurismo?". Nessa época, a forma dos objetos, qualquer um deles, é tida como arte pelos futuristas. O desenho de qualquer peça, como um ferro de passar, é arte. Começa então a valorização do design. O futurismo é muito ligado à industrialização, às máquinas, à velocidade. Eis que surge, na Alemanha, o Bauhaus.
Warchavchik vê o prédios como máquinas de morar. Para ele, o "detalhe é inútil e absurdo". Por isso suas linhas retas, criando espaços livres e objetivos.
A residência que projetou na Rua Santa Cruz, 325, é tida como a primeira casa modernista do país. Outra construção também reconhecida como tal fica na Rua Itápolis, 961. Esta ficou aberta para visitação por um tempo, para que os curiosos transeuntes conhecessem o que seria a casa do futuro.
Oswald de Andrade enaltece a residência, diz que "a casa de Warchavchik encerra o ciclo de combate à velharia, inciado por um grupo audacioso, no Teatro Municipal, em fevereiro de 1922" e profetiza que em São Paulo existirão tantas casas geométricas que a primeira se confundiria com as demais. Erra somente quando escreve que "a casa modernista de Warchavchick não se poderá nunca perder". O presente mostra claramente que a casa já é esquecida, assim como seu arquiteto. O fato de o arquiteto ser esquecido, ou até mesmo desconhecido, não é de hoje, como ele mesmo escreve que decoramos nomes de pintores, mas não de arquitetos.
Por isso digo que no Brasil não se valoriza arquitetura, arquiteto e designers. Não há nível cultural para tanto. E aquilo que não tem nenhum valor, nem valor financeiro tem.
Visitei a primeira residência, tomabada em 1980, onde existe um jardim de 13.000 m². Para minha surpresa, na fachada, letras grandes anunciam a Casa Modernista. Outra surpresa foi saber que o jardim é aberto a visitação. A casa está cercada por tapumes devido a tardia restauração. Num país onde pouco se valoriza a cultura, principalmente a arquitetônica, a casa estava caindo aos pedaços.
A costrução da casa durou um ano, de 1927 a 1928.
2 comentários:
Por que esquecemos nossos gênios?...
É terrível constatar este lastimável abandono destes patrimônios...
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