sexta-feira, 6 de julho de 2007

Clássicos

É claro que o trance tem suas pérolas.

Meu som preferido no fim dos anos noventa era o trance, o trance psicodélico e o goa. Era a época áurea do Napster e eu usava assiduamente o mIRC, sala #techno da Brasnet. Lá fiz uns amigos que me ensinaram muito sobre música eletrônica.

Essa coisa de digitar no Napster um nome de uma banda desconhecida, que fazia um som doido e essa música ser sua em alguns dias, pois a conexão era discada, era fantástico. Nas madrugadas, do meu quarto, eu descobria um mundo além da minha imaginação. Tudo através de bits e bytes. Bandas de nomes esotéricos como o Astral Projection, nomes sânscritos como Prana e sugestivos como Hallucinogen faziam a minha felicidade de adolescente. Toda aquela história mística por de trás do trance fascinava. Músicas que chamavam por Shiva, Vishnu e Krishna.

No primeiro Skol Beats teve apresentação do Total Eclipse, sensacional! Era eu tendo contato com aquelas bandas que pareciam não existir além do mundo virtual do Napster e mIRC.

Esse clipe aí do Astral Projection - Dancing Galaxy - passava na Mtv no extinto programa AMP.

The spice extends life,
the spice expands consciousness.
The spice is vital to space travel.
Travel without moving.

Ela começa com essa letra remetendo a obra Duna, de Frank Herbert. Daí entram os teclados e já se percebe que será uma faixa enérgica, cheia de altos, baixos e explosões próprias do trance. Um sintetizador dá uma sonoridade ácida e psicodélica.

No tempo '3:25' acalma e prepara para o ápice da música. Destaque para a batida, para o snare e, calro, para o teclado.

Curta!

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