sábado, 15 de dezembro de 2007

The Faint

De Omaha, Nebraska, EUA, formada em 1994 e contemporânea de Bright Eyes e Cursive. The Faint tem uma levada enérgica que flerta com o punk rock. Suas melhores músicas são muito dançantes.

Todd Fink, um dos integrantes da banda, é (ou foi) casado com Orenda Fink do Azure Ray.

Os últimos lançamentos foram "Wet From Birth" de 2004, "Danse Macabre Remixes" de 2003 e "Danse Macabre" de 2001.

A minha preferida é "I disappear" que começa com um baixo nervoso, de "cordas soltas". Em seguida a bateria de caixa bem marcada, meio punk rock, e, mais adiante, um teclado com guitarra"peco-peco-peco" meio ska.

Confira alguns clipes: (não deixe de ver "I disappear", "Southern Bells in London Sing" e "Glass Danse")

Paranoidattack



I Disappear



Agenda Suicide



Glass Danse



Southern Bells in London Sing

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

White Magic

Do Brooklyn/NY/EUA, fazem um som de levada folk meio sinistro, às vezes com um toque medieval. É diferente, bom de ouvir. A voz da vocalista é o destaque, o jeito dela cantar. O CD "Dat Rosa Mel Apibus" é muito bom. Recomendo.

White Magic - Keeping the Wolf from the Door


sábado, 8 de dezembro de 2007

The Presets - My People

Tá precisando animar?

Ultravox - Vienna

1980
Preciosidades do synthpop.

Depeche Mode - Judas

Indescritível:

"The simplicity best,
or simply the easiest.
The narrowest path,
is always the holiest.

So walk on barefoot for me,
suffer some misery,
if you want my love."


quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Roisin Murphy - Overpowered


O novo CD da Roisin Murphy tá prá lá de bom. Animadíssimo. Todo housy com pitadas de sintetizadores rebolativos. Pra ouvir alto e dançar.


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Antony & The Johnsons



Apesar das músicas serem melancólicas, Antony Hegarty é simpático, divertido e engraçado. Ele parecia amigo do público. Fazia discurso, piadas, parava a música e pedia desculpas porque errou o tom de voz. Não se conteve e riu quando a iluminação de palco falhou.

Disse que no Parque do Ibirapuera existem árvores que nunca viu - "Wild". Que estava nervoso com os garotos brasileiros. Que as mulheres mais velhas deveriam assumir posições de poder se quisermos viver mais 100 anos na Terra. É indignado que poucos homens, que se acham superiores em relação às mulheres, mandam no mundo e decidem a vida dos restantes. Depois fazia piadinhas em torno do tema sexo, como "quicky" (uma rapidinha) e "slow, it my fisrt time" (devagar, é minha primeira vez).

Quando um espectador pediu uma música, ele disse "obrigado, por conhecer minhas músicas". O público aplaudiu e ele continuou dizendo que realmente agradecia, uma vez que seu CD não fora lançado ainda no Brasil.

No bis ele sentou de frente para a platéia e ficou em silêncio. Riamos à toa. Ele continuou em silêncio. Depois de muito pensar, tocou a última música, Hope There's Someone.

Ele nos presenteou com uma versão de "I will survive" de Gloria Gaynor. Foi maravilhoso. Uma interpretação sensacional que deu uma nova cara música.

Grande parte do público permaneceu no teatro depois do show da Cat Power. Poucas pessoas se retiraram. O público foi mais animado no show dele do que no dela. Isso me surpreendeu.

Tudo acabou como uma noite inesquecível.


quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ben Gibbard + Jimmy Tamborello

Eles dois formam uma banda chamada The Postal Service, que faz música de sonoridade indie - alguns vão me matar por falar isso - com mesclas eletrônicas de batidas quebradas. No resultado sai um som digerível, cool, moderno e gostoso de ouvir. Uma das músicas mais conhecidas é "Such Great Hights" Segue o clipe:




Ben Gibbard é vocalista do Death Cab For Cutie, de indie rock. Pra mim, a música "When Soul Meets Body" é uma obra-prima - destaque de ouro dessa banda. O nome da música e a sonoridade são sensacionais. Empolgante.




Jimmy Tamborello lidera outra banda sensacional de música eletrônica chamada Dntel. Essa é um pouco mais experimental, cheia de glitches e batidas quebradas, criando muitas ambientações sonoras que algumas vezes soam um pouco sujas e confusas, mas não que isso seja ruim. Pelo contrário, é um dos diferenciais da banda. Existem uns três CDs lançados, sendo o último "Dumb Luck". Eletrônico cabeça. Uma das músicas que mais gosto é "(This is) Dream of Evan + Chan" - a versão com Barbara Morgenstern é umas das músicas mais bonitas que já ouvi. Das três bandas, essa é, definitivamente, minha favorita.




Resumindo:

Ben Gibbard > Death Cab For Cutie
Jimmy Tamborello > Dntel
B. Gibbard + J. Tamborello > The Postal Service


De chorinho, a música "Rock My Boat" do último disco com participação de Mia Doi Todd nos vocais, que também canta na músca "Umbrella". Mais do lindo.


sábado, 6 de outubro de 2007

Yelle

Mais uma filha do MySpace que está estourando em todos os cantos do planeta.

O nome da moçoila vem da contração de "Yeah et elle" (fala rapidinho que sai Yelle). O seu lançamento se chama "Pop Up", literalmente estouro, aquele estouro que não tem como não perceber, como também aquelas janelas pop-up na internet, que não tem como fugir delas.

Os clipes são uma diversão à parte. Muitas cores, batida marcante, flúor, afetação, maximalismo pop. Impossível não dançar junto.

Grudou.

"A Cause des garçons"




"Je veux te voir"



"A cause des garçons" - Remix TEPR Video Tecktonik

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Yoko Ono's Revelations

Bless you for your anger,
Its a sign of rising energy.
(transform the energy to versatility and it will bring you prosperity)


Bless you for your sorrow,
Its a sign of vulnerability.
(transform the energy to sympathy and it will bring you love)

Bless you for your greed,
Its a sign of great capacity.
(transform the energy to giving,
Give as much as you wish to take and you will receive satisfaction)

Bless you for your jealousy,
Its a sign of empathy.
(transform the energy to admiration
And what you admire will become part of your life)


Bless you for your fear,
Its a sign of wisdom.
(transform the energy to flexibility and you will be free from what you fear)

Bless you for your search of direction.
(transform the energy to receptivity and the direction will come to you)

Bless you for the times you see evil.
(evil feeds on your support. feed not and it will self-destruct.
Shed light and it will cease to be)

Bless you for the times you feel no love.
Open your heart to life anyway
In time you will find love in you.

You are a sea of goodness,
You are a sea of love.
Bless you, bless you, bless you,
Bless you for what you are.

Count your blessings evry day for they are your protection
Which stand between you and what you wish not.

Count your curses and there will be a wall
Which stand between you and what you wish.

The world has all that you need

You have the power to attract what you wish.
Wish for health, wish for joy,

Remember, you are loved.

The world has all that you need

And you have the power to attract what you wish.
Wish for health, wish for joy,
Remember, you are loved.

I love you

sábado, 29 de setembro de 2007

Moog

Impossível falar de Giorgio Moroder sem citar sintetizadores e mais impossível ainda falar de sintetizadores e não citar Robert Moog.

Nascido em 1934 era formado em engenharia elétrica e fundou duas companhias que produziam instrumentos musicais eletrônicos.




Em 1953, com 19 anos, ele fundou sua primeira empresa, R.A. Moog Co., que fabricava Theremins. Theremin é o único instrumento musical que produz som sem se colocar as mãos nele. Foi inventado em 1929 por um cientista russo chamado León Theremin. Esse instrumento é composto por duas antenas que emitem ondas de rádio. Uma antena é responsável pela freqüencia e a outra pelo volume. Ao se movimentar as mãos no ar perto dessas antenas o Theremin produz som.




Em 1964 Robert Moog desenvolveu um sintetizador para ser controlado por teclado. Nos anos 70 ele renomeou sua empresa para Moog Music e começou a produzir e vender o que seria o primeiro sintetizador analógico portátil, o Minimoog Model D.




Antes disso, os sintetizadores eram modulares, o que os tornava grandes, desajeitados, cheios de plugs e cabos. Dizem que a primeira banda a utilizar um sintetizador ao vivo em um show foi a banda Emerson, Lake & Palmer. Por serem uns trambolhos, ele eram mais usados em estúdios, até porque, programar um som, levava certo tempo.





Em 1968 a sonoridade do Moog ficou largamente conhecida quando Wendy Carlos, antes Walter Carlos devido a uma cirurgia de mudança de sexo em 1962, lançou o LP "Switched-On-Bach". Wendy também ficou conhecida por ter produzido a trilha sonora do filme "Clockwork Orange" de Staley Kubrick em um sintetizador Moog em 1971.







Hoje em dia existem festivais de música exclusivamente para o uso do Moog, que aconteceu no último dia 22 de setembro, em NY/EUA. www.moogfest.net

Robert Moog faleceu no ano de 2005.

Para saber mais: http://moogarchives.com/


Vídeos sobre Moog:

Demonstração por Dr. Bob Moog
Moog Cookbook - Black Hole Sun


Vídeos interessantes sobre o Theremin:

Como funciona um Theremin
Demonstração
Gnarls Barkley - Crazy
Bobby McFerrin - Dont Worry, Be Happy

Giorgio Moroder

Giovanni Giorgio Moroder é italiano nascido em 26 de abril de 1940.

Nos anos 70 ele explorou os sintetizadores e, por isso, foi muito influente na música que estava começando a flertar com as sonoridades sintéticas, como a disco music e o new wave. Só para ter uma noção, ele produziu músicas de Donna Summer, Sigue Sigue Sputnik, Miami Sound Machine, Blondie.


O homem dos sintetizadores.


No cinema ele "só" produziu os hits de História Sem Fim, Ases Indomáveis, Flashdance, Scarface, Expresso da Meia-noite, pelo qual ganhou o Oscar de melhor trilha sonora, e muitos outros.

Em 1984, junto com Adam Ant, refez a trilha sonora do clássico filme mudo Metrópolis, originalmente de 1927.



Dizem que ele foi o "inventor" da mixagem ao vivo em discoteca, imendando uma música na outra, sem fim. O seu álbum "From Here to Eternity" de 1977 não possui intervalo entre as faixas. Fiquei muito surpreso quando peguei esse LP e notei isso. Mais interessante ainda é que atrás do encarte vem escrito que todo o LP foi produzido por equipamento eletrônico.




Em 2000 o DJ Empire lançou um tributo de remixes ao Giorgio Moroder entitulado "DJ Empire Presents: A Tribute to Giorgio Moroder" com participações de Jam & Spoon, Todd Terry, DJ Tomcraft, Danny Tenaglia, Westbam, Roger Sachez e outros.








sábado, 22 de setembro de 2007

A La Claire Fontaine


"Il y a longtemps que je t'aime,
Jamais je ne t'oublierai"


Acabei de assistir o filme "The Painted Veil", o Despertar de uma Paixão, que tem uma canção, porque ela é realmente uma chanson para os ouvidos e não uma música, chamada A La Claire Fontaine.

Trata-se de uma canção romântica francesa do século XVII.

Graças à internet encontrei a versão do filme e algumas outras, como a cantada pela chinesa Shang Wen Jie, que canta parte da música em chinês e em francês e que venceu o concurso "Super Voice Girls".

Ainda estou caçando o arquivo mp3 no eMule, mas consegui os links para ouvir.

Segue o link da versão do filme aqui.

E aqui a versão de Shang Wen Jie.


"Há muito tempo que te amo,
jamais te esquecerei."





domingo, 9 de setembro de 2007

Mr. Fingers (Larry Heard)

"In the beginning, there was Jack, and Jack had a groove. And from this groove came the groove of all grooves. And while one day viciously throwing down on his box, Jack boldy declared, 'Let there be house!', and house music was born. 'I am, you see, I am the creator, and this is my house! And, in my house there is only house music. But, I am not so selfish because once you enter my house it then becomes OUR house and OUR house music! And, you see, no one man owns house because house music is a universal language, spoken and understood by all.'"


Nos anos 80 surgiu um novo house, o acid house. O aparelho que presenteou o mundo com suas bases ácidas, corrosivas ou lisérgicas, como queiram, foi o TB 303 Bassline da Roland.



Sim, deste aparelhinho incógnito inúmeros produtores musicais tiraram incríveis bases para suas músicas. E que bases! Ele foi o primeiro sintetizador a ser produzido em série para venda em larga escala. Ainda bem, pois a música foi revolucinada. Depois dele veio o TR 909, o sucessor.

Um hit da acid house de 1986 é "Can You Feel it?" do Mr. Fingers.

Primeiro a versão com vocal, mas com a qualidade um pouco ruim.


Depois a versão instrumental bem mais nítida para perceber do que se trata as tais bases sintéticas que definiram a acid house.

sábado, 8 de setembro de 2007

Próximos Shows



Caribou

Banda canadense de Dan Snaith que produz um som eletrônico com rock, algo independente, que pessoas vieram a chamar de Indietronic, indietronica em português. Bandas como Plastic Operators, Dntel, Postal Service, Her Space Holiday, PlayRadioPlay! estão nesse meio.

No ano 2000 a banda de um homem se chamava Manitoba, mas depois que Dan mudou para Londres uma banda (Manitoba's Wild Kingdom) que havia lançado um único CD há 15 anos atrás fez com que o nome fosse mudado. O nome escolhido foi Caribou.

A música Melody Day tem um remix sensacional, mais uma vez, SENSACIONAL, do Four Tet. Obrigatória de tão linda.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Plastic Operator

Meu novo favorito.

Pegue o mix de Plastic Operator com Booka Shade - Night Falls vs. Won't Back Down.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Klaxons

A banda que cunhou o novo som inglês "new rave", que a polícia britânica deu para investigar as comunidades virtuais por causa das "festas ilegais" - talvez pelo nome "rave" - levou o Mercury Prize com o álbum de estréia "Myths of the New Future".

Ano passado Amy Winehouse e Arctic Monkeys levaram o prêmio.

Em 2005, com sua sonoridade nada usual ou rock'n'roll, Antony Hegarty recebeu o prêmio pelo álbum "I'm a Bird Now" do Antony & The Johnsons, causando surpresa geral. Em 25 de outubro temos o prazer de recebê-lo aqui no Brasil para uma série de shows.

Quando teremos Klaxons?

Golden Skans



Magick

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Um dos seis

Sem procura, ingressos para obesos "salvam" fãs de Cat Power

(Vírgula, fãs de Antony & The Johnsons)

Seis fãs da cantora Cat Power foram "salvos" pela falta de procura dos ingressos reservados para obesos e vão conseguir assistir ao show durante o TIM Festival em São Paulo, em 25 de outubro.
Os bilhetes para a apresentação da cantora se esgotaram na tarde desta segunda-feira, mas ainda restava a cota reservada para obesos. Por causa da baixa procura, eles foram liberados para quem chegasse primeiro.

Por volta das 21h foram vendidos os três últimos ingressos a um jornalista na Saraiva Megastore do shopping Eldorado.
Cat Power vai se apresentar com a banda Dirty Delta Blues no Auditório Ibirapuera, às 20h30. Na mesma noite haverá os shows de Toni Platão e Antony and the Johnsons.

http://musica.terra.com.br/timfestival2007/interna/0,,OI1877771-EI10160,00.html


Eu sou um dos seis!

Blonde Redhead

De novo. Viciante.

Miranda July nas poses - strike the pose.

domingo, 2 de setembro de 2007

TV On The Radio

Uma das melhores bandas que passaram pelo Tim Festival em 2006. O show foi bombástico. Eu tava lá, do lado direito do palco, em frente a caixa de som. Quase fiquei surdo.

O TVOTR é discoteca básica como uma das melhores bandas do início desse século.

Nesse vídeo ao vivo: Wolf Like Me



Nesse outro, um dos clássicos da banda, Dreams.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

All is full of love

Twist your head around
It's all around you


Às vezes precisamos olhar melhor ao redor para descobrir um novo caminho.

Essa música e esse clipe só DEUS explica.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Madeleine Peyroux

Trecho da entrevista concedida ao caderno Ilustrada da Folha de SP em 28/08/2007.

FOLHA - Qual é a principal diferença entre ouvir seu disco e vê-la cantando em um show?

PEYROUX - O processo de gravação é muito diferente de cantar ao vivo. Quando você está gravando, tenta criar uma conversa com quem está ouvindo, porque o cantor não existe sem público. Acho que cantar ao vivo é uma coisa mais pura musicalmente. Podem acontecer erros, imprevistos, você pode passar vergonha, mas é o motivo pelo qual fundamentalmente vivo.

FOLHA - Então você prefere tocar ao vivo a gravar um disco?

PEYROUX - Com certeza. Gosto de pensar na música em um contexto dramático. A diferença entre um disco e música ao vivo é como a diferença entre um filme e uma peça: o filme está ali, não muda, não importa o que aconteça. No teatro você tem a reação do público, que faz com que tudo mude a cada noite. A música tem que ser ao vivo para você entendê-la, é uma forma de arte que existe ao vivo, tem que estar acontecendo no momento. Ela existe em um contexto de tempo e espaço, é uma arte de performance. Não há música sem audiência.

FOLHA - Existem artistas que não gostam de se apresentar ao vivo.

PEYROUX - Se faço um som no quarto, não é arte. Arte é comunicação. Tem gente que gosta de fazer e ouvir música sozinho. Mas acredito que música seja interação. Quando faço algo no palco e a platéia responde -com um suspiro, qualquer coisa assim-, cumpri minha função. Sem platéia não tenho razão para ser artista.

Minha preferida: Madeleine Peyroux - Between the Bars

domingo, 26 de agosto de 2007

Union Jack - Two Full Moons and a Trout

Um clássico do trance dos anos 90. Aqui um remix diferente da versão que tenho em CD, provavelmente a original, mas vale pra conhecer o espírito da música.

Lembro claramente de eu chegando na minha primeira Parada da Paz em 1998 ou 1999 e um carro tocando esse som. Eu tava em casa!

sábado, 25 de agosto de 2007

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Torch Single

I can look deep into your light
And shout, hold me, hold me, hold me
I hear the saxophone and it tears my soul
And we're feeling old
feeling so cold



Em 1982 o Soft Cell (Marc Almond + Dave Ball) lançou o single Torch. Quem saiu na capa do single foi Antony Hegarty que comanda a banda Antony & The Johnsons, o qual teremos o grande prazer de receber e apreciar o show no Auditório do Ibirapuera.



Veja+Ouça

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Cibelle Cavalli

Finalmente no Brasil! e muito bem acompanhada (Katia B, Feist).


domingo, 19 de agosto de 2007

Blonde Redhead

Uma dessas bandas que vale ouro.

Destaque para o CD "Misery is a butterfly" e o último lançado "23", sensacional.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

If it makes you happy,
it cannot be that bad.
- Sheryl Crow

Opus III

Kirsty Hawkshaw

A mesma da música Halcyon On & On do Orbital.

Enjoy.

Groove

Quem curte discoteca e música eletrônica sabe a satisfação de ser clubber.



Do filme Groove (Rave, a festa nunca termina).

Trailler

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Battles

Primeiro o Rapture soava estranho.

Depois o Architecture in Helsinki.

Hoje o Battles com seu "Math Rock".

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Gregori Warchavchik (1896 - 1972)

Nascido em Odessa, Rússia, formou-se em arquitetura em Roma no ano de 1920 e chegou ao Brasil em 1923.

No Brasil, em 1925, ele escreve o primeiro manifesto de arquitetura modernista do Brasil, entitulado "Futurismo?". Nessa época, a forma dos objetos, qualquer um deles, é tida como arte pelos futuristas. O desenho de qualquer peça, como um ferro de passar, é arte. Começa então a valorização do design. O futurismo é muito ligado à industrialização, às máquinas, à velocidade. Eis que surge, na Alemanha, o Bauhaus.

Warchavchik vê o prédios como máquinas de morar. Para ele, o "detalhe é inútil e absurdo". Por isso suas linhas retas, criando espaços livres e objetivos.



A residência que projetou na Rua Santa Cruz, 325, é tida como a primeira casa modernista do país. Outra construção também reconhecida como tal fica na Rua Itápolis, 961. Esta ficou aberta para visitação por um tempo, para que os curiosos transeuntes conhecessem o que seria a casa do futuro.




Oswald de Andrade enaltece a residência, diz que "a casa de Warchavchik encerra o ciclo de combate à velharia, inciado por um grupo audacioso, no Teatro Municipal, em fevereiro de 1922" e profetiza que em São Paulo existirão tantas casas geométricas que a primeira se confundiria com as demais. Erra somente quando escreve que "a casa modernista de Warchavchick não se poderá nunca perder". O presente mostra claramente que a casa já é esquecida, assim como seu arquiteto. O fato de o arquiteto ser esquecido, ou até mesmo desconhecido, não é de hoje, como ele mesmo escreve que decoramos nomes de pintores, mas não de arquitetos.

Por isso digo que no Brasil não se valoriza arquitetura, arquiteto e designers. Não há nível cultural para tanto. E aquilo que não tem nenhum valor, nem valor financeiro tem.

Visitei a primeira residência, tomabada em 1980, onde existe um jardim de 13.000 m². Para minha surpresa, na fachada, letras grandes anunciam a Casa Modernista. Outra surpresa foi saber que o jardim é aberto a visitação. A casa está cercada por tapumes devido a tardia restauração. Num país onde pouco se valoriza a cultura, principalmente a arquitetônica, a casa estava caindo aos pedaços.



A costrução da casa durou um ano, de 1927 a 1928.










sexta-feira, 6 de julho de 2007

Clássicos

Devo ao Orbital minha entrada na música eletrônica.

No filme Hackers (com Johnny Lee Miller e Angelina Jolie), quando o avião sobrevoa NY, toca Halcyon On & On e eu precisei dessa música assim que ouvi. Terminou o filme, eu corri pra loja comprar a trilha sonora, recheada de Underworld, Leftfield, Carl Cox e Prodigy.

Essa faixa é indiscutível a melhor que já ouvi. Impossível não gostar dela. Não tenho comentários pois ela toda é perfeita.

Os vocais doces são de Kirsty Hawkshaw, da banda Opus 3 (It's a fine day (tonight), recorda?).

Uma versão ao vivo mistura Bon Jovi (shot through the heart) e Berlinda Carlisle (heaven is a place on earth).

Os '9:28' valem a pena.

Clássicos

É claro que o trance tem suas pérolas.

Meu som preferido no fim dos anos noventa era o trance, o trance psicodélico e o goa. Era a época áurea do Napster e eu usava assiduamente o mIRC, sala #techno da Brasnet. Lá fiz uns amigos que me ensinaram muito sobre música eletrônica.

Essa coisa de digitar no Napster um nome de uma banda desconhecida, que fazia um som doido e essa música ser sua em alguns dias, pois a conexão era discada, era fantástico. Nas madrugadas, do meu quarto, eu descobria um mundo além da minha imaginação. Tudo através de bits e bytes. Bandas de nomes esotéricos como o Astral Projection, nomes sânscritos como Prana e sugestivos como Hallucinogen faziam a minha felicidade de adolescente. Toda aquela história mística por de trás do trance fascinava. Músicas que chamavam por Shiva, Vishnu e Krishna.

No primeiro Skol Beats teve apresentação do Total Eclipse, sensacional! Era eu tendo contato com aquelas bandas que pareciam não existir além do mundo virtual do Napster e mIRC.

Esse clipe aí do Astral Projection - Dancing Galaxy - passava na Mtv no extinto programa AMP.

The spice extends life,
the spice expands consciousness.
The spice is vital to space travel.
Travel without moving.

Ela começa com essa letra remetendo a obra Duna, de Frank Herbert. Daí entram os teclados e já se percebe que será uma faixa enérgica, cheia de altos, baixos e explosões próprias do trance. Um sintetizador dá uma sonoridade ácida e psicodélica.

No tempo '3:25' acalma e prepara para o ápice da música. Destaque para a batida, para o snare e, calro, para o teclado.

Curta!

Clássicos

Adam F - Circles

Eu não lembro quando conheci essa música, mas lembro que no primeiro Skol Beats, talvez no ano 2000, quando ela tocou foi impossível ficar parado - check check check check. Toda vez que ouço essa música eu lembro desse dia.

Pra mim uma das melhores faixas que já ouvi na vida, eletrônica, filha do drum'n'bass.

A linha de baixo é o destaque, é onde está a essência dessa música. A caixa bate rápido em bom destaque. Lá no tempo '2:48' é quando a música realmente fica boa, o baixo começa a brincar e a caixa bate 5 vezes milimetrica e hipnoticamente cronometradas, daí quebra o tempo e voltam as 5 caixas novamente.

Essa versão em vídeo tem apenas '3:46'. Pegue a original e curta os 9 minutos de pura sinfonia jungle.

Se tiver mais sorte ainda pegue a versão ao vivo com MC no Free Jazz em SP.

"The freshest sound from the UK"

A galera pira, canta junto (check check check check) e quem ouve chora por não ter estado lá.

De arrepiar

... e pensar "por quê eu não estava lá?"

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Halleluja

Conheci essa música pela sensacional trilha sonora do filme Edukators, diga-se de passagem muito bom. Nessa trilha quem canta é Lucky Jim, a melhor interpretação na minha opinião. Densa, dramática, grave.

Hoje descobri num mp3 perdido uma versão do Rufus Wainwright e também que esta música está na trilha do filme Shrek.

A versão orginal é do Leonard Cohen.

Como não encontrei a versão do Lucky Jim, postei a do Rufus que também achei bem boa, mas procure a primeira que é linda demais. Se quiser conhecer a original, digita lá Leonar Cohen.

Karen Ann

Uma musica bonitinha.

Surveillance

Ron Gilad's Dear Ingo - 2003
(Ingo Maurer)

terça-feira, 3 de julho de 2007

Não saem do CD do carro, por nada









MM - Heart Shaped Glasses

Justice

Uma música feliz à la Daft Punk. Pegue o CD e ouça já a última faixa. A melhor de todas.

Von Sudenfed

Lançamento bonzinho.

terça-feira, 15 de maio de 2007

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Volta

Tá rolando na net o CD. Já pegou?

terça-feira, 24 de abril de 2007

Goldfrapp

Onde: UK

It's a strange day
No colors, no shapes
No sound in my head
I forget who I am
When I'm with you

Alisson Goldfrapp, antes de gravar o seu primeiro CD, emprestou sua voz para seu amigo Tricky, para o Orbital, Peter Gabriel e Add N to X.

Em 2000 gravou o CD "Felt Mountain" com Will Gregory. No mercado comercial e nas paradas não agradou, mas é um dos melhores álbuns já produzidos. Ele é fantástico em todas as acepções da palavra. Ele consegue levar o ouvinte para outro mundo, é uma viagem à fantasia.

Em 2003 veio o segundo álbum tão aguardado, "Black Cherry". Para os fãs do primeiro disco foi A decepção. 2001 foi o ano que o electro ressurgiu reformulado, muitas referências dos anos 80 atualizada às novas batidas do século 21 - DJ Hell, Miss Kittin, Tiga & Cia. O duo Goldfrapp surge com um álbum de atmosfera glam/electro/rock. Pasmo, percebi que o Goldfrapp havia se rendido ao electro e às paradas inglesas. Eles queriam estourar.

E realmente aconteceu. Algumas músicas dançantes deste álbum cairam no gosto do povo e Goldfrapp virou vedete modernosa da noite. No mesmo ainda era possível encontrar vestígios do primeiro CD, mas não o suficente.

Depois em 2005 saiu o "Supernature". Mesma história. E o Goldfrapp ficou cada vez mais pop.

É indiscutível a qualidade das músicas. São realmente ótimas, mas o duo fez uma curva tão fechada e de surpresa que alguns fãs saíram pela tangente.

Hoje em dia existem pessoas que acreditam no Goldfrapp somente no primeiro CD. Outros gostam de todos. Outros, ainda, não gostam do primeiro CD, aquele que é uma obra de arte.

O clipe é da música Utopia. Delicie-se.

Feist (Leslie)

Onde: Canada

As músicas dela funcionam que são uma maravilha. A voz macia e o ritmo na maior parte das vezes dançante contagiam qualquer um. Além da carreira solo, é membro da banda Broken Social Scene, já trabalhou com a doida da Peaches no primeiro CD e com Erlend Oye no Kings of Convenience.

Álbuns
  • Monarch (Lay Your Jewelled Head Down) [1999]
  • Let It Die [2004]
  • Open Season [2006]
  • The Reminder [2007]

E os clipes? Um melhor do que o outro! Aqui você assiste um, mas procure pelos outros.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Peter, Bjorn & John

Quer mais fofuras?

Montage

De Fortaleza (!!!), uma banda que na minha humilde opinião ainda vai causar muito.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Regina Spektor

Um clipe fofo de uma música fofa.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Rework



Produção de dois caras alemães e vocalista francesa com muito groove, vocal às vezes enérgico, às vezes sexy, levada house-pop, batidas gordas.

Vontade de de dançar sob estado alterado de consciência.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Damero




Batidas nada convencionais que imprimem um ritmo preguiçoso, minimalismo, barulhos retorcidos, graves que se mostram presentes e sentimentalismo. De repente as batidas se alinham e é como uma descida. A música embala, o vocal acompanha. Ecos, hipnose, clima soturno, cordas. Liberdade de compor sem forma.

Marit Posch trabalha no BPitch Control, selo alemão de Ellen Allien. Quando esta ouviu as faixas produzidas por uma funcionária de seu escritório decidiu lançar o CD. "Happy in Grey" saiu em fevereiro de 2007 pelo BPitch Control, é claro [BPC146].

Marit estudou música clássica e canto, trabalhou inicialmente com Apparat e Modeselektor.

A moça tem boas companhias.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Husky Rescue

Onde: Helsinki, Finlândia

Eles se definem como uma banda que conta histórias que fogem da realidade no primeiro CD - "Country Falls" - e, no segundo, "Ghost Is Not Real", buscam paraísos encondidos atrás das cinzentas nuvens do mundo moderno. Pior que é assim mesmo.

A voz da vocalista Reeta-Leena sobre as melodias faz do Husky Rescue uma das melhores bandas que já ouvi.

Segue uma música animadinha do segundo CD.

terça-feira, 27 de março de 2007

Flashback

De um tempo para cá resolvi recordar algumas músicas que eu ouvia quando tinha uns 17 ou 19 anos. Não era o "meu som", mas era o som que um amigo ouvia muito, então acebei por gostar de algumas músicas que marcaram essa fase da minha vida.

Consegui finalmente baixar "Here We Go Again" do Shelter, uma banda de hardcore do fim dos anos 90 que era Hare Krishna.

Relembrei o Jane's Addiction com "Jane Says". Incrível.

Andei ouvindo Bad Religion, The Offspring, Rancid e Spy vs. Spy.

Millencolin com "Chiquita Chaser" foi emblemático na minha vida.

O Korn já foi bom no passado. O CD "Life is Peachy" é bombástico! E o "Follow the Leader" foi a melhor fase da banda, mais madura.

Sim, eu ouvi Coal Chamber. Tenho o CD "Chamber Music" até hoje com um cover de "Shock the Monkey" do Peter Gabriel com participação do Ozzy.

Lembra de "Blue Monday" pelo Orgy?

E o comecinho do Slipknot? Era tão bom ... ou eu que mudei meu gosto? "Eyeless", "Wait and Bleed".

O primeiro CD do System of a Down tinha umas músicas ótimas. Essa foi uma banda completamente inusitada. Foi difícil entender o som da banda nos idos 1998. "Sugar".

Less Than Jake, Reel Big Fish, Voodoo Glow Skulls, No Use For a Name ... muitas cervejas em Atibaia ao som dessas bandas.

Agora preciso desenterrar um fita K7 com uma música muito foda de uma banda bem famosa no meio hardcore que fala sobre a morte de um companheiro da banda. Acho quer vou pegar meu walkman e tirar o mofo de umas fitas antes de dormir.

Morphine


O Morphine é uma banda dos anos 90 que tem um som particular, eles usam somente um baixo com duas cordas, bateria e saxofone. O som é um rock com muito jazz e blues. O baixo com o saxofone dão uma liquidez impressionante para as músicas. As músicas têm ondas, elas vibram. Definitivamente é um som carregado, devido ao vocal de Mark Sandman, e enérgico.

A banda começou em 1990 e em 1991 foi lançado o CD "Good". Depois vieram mais três CDs, sendo o último em 1999, "Like Swimming".

Em 1999 o vocalista Mark Sandmand morreu de ataque cardíaco na Itália durante uma apresentação da banda. O Morphine acabou ali.

Segue o clipe da música "Buena" do CD "Cure For Pain" de 1993. Foi com essa música que eu descobri a banda e considero-a como a melhor música do Morphine.

Existe o CD debut do Chris Garneau em versão injetável? Preciso!

JJJ


Em 2003 eu estava na FNAC e peguei um CD chamado "Poison", ouvi uns trechos naquelas estações com leitora de código de barras e fone de ouvido e achei melhor comprar o CD. Comprei junto o último do Soft Cell.

Cheguei em casa e fui ouvir o CD. De tão foda só faltou eu cair morto no chão, eu já estava bem mal dos sentimentos - era Jay-Jay Johanson.

Ele é da Suécia (surpresa!) e tem 7 álbuns lançados. A voz é completamente melancólica, macia, nunca se exalta. O som dele é basicamente um trip-hop dramático, mas no álbum "Antenna" de 2002 ele se rendeu ao electro, acompanhando a onda do momento como alguns artistas na mesma época. É, 2001 e 2002 foi o ano do electro.

Quando ouço o som dele eu paro. Tudo pára. Aqueles sentimentos mais sinceros de amor vêm à tona. Reflexão. Às vezes viver pode ser bonito e prazeroso, ainda que seja sombrio.

Depois do álbum "Antenna" vieram "Rush" em 2005 e "The Long Term Physical Effects Are Not Yet Known" em 2007. A sonoridade desses CDs lembra bastante aos mais antigos.

Confira o clipe da primeira música do novo CD, "She Doens't Live Here Anymore".

sexta-feira, 23 de março de 2007

Tujiko Noriko


De longa data eu tenho uma admiração pelo Japão. Desde pequeno gosto do idioma, da moda e da culinária, mas recentemente venho descobrindo a música e o design.

Essa cantora e compositora Tujiko Noriko é nascida em Osaka em 1976. Em 1999 ela comprou o seu primeiro sintetizador e em 2000 lançou um álbum - "Keshou To Heitai" (Maquiagem e Soldados). Depois desse vieram vários outros, como "Shojo Toshi" ainda em 2000, "Hard Ni Sasete" em 2002, "From Tokyo To Niagara" e "Blurred In Mirror" em 2005.

Em 2005 foi lançado o álbum "28" de uma parceria com Aoki Takamasa, outro compositor japonês. Esse CD é lindo, mais acessível musicalmente que os anteriores, que também não deixam de ser belos.

O som dela é simples. É eletrônico, porém não possui várias camadas de efeitos. Basicamente é sua voz e um efeito que dá atmosfera à música. O som é experimental, alguns chamam de post-pop. Gosto de classificá-lo também como Glitch.

Em fevereiro de 2007 Tujiko lançou mais um CD, "Solo".

Segue um vídeo curto com uma das melhores músicas dela. Olha que dia! Parque, crianças, casais namorando na grama, sol e música eletrônica "da boa". Só no primeiro mundo mesmo.




Charlotte Gainsbourg


Em 2006 ela lançou o álbum 5:55 (ou cinco para as seis), um daqueles tão belos que arrebatam. Lembro que ouvi o CD todo umas milhares de vezes em um dia. As músicas são tão boas que uma puxa a outra e quando você percebe já ouviu o CD pelo menos umas 3 vezes.

Ela é atriz e fez o filme 21 Gramas, aquele com o Sean Pean. Ela também é filha de Serge Gainsbourg, poeta, músico, ator e diretor de cinema. Em 2006 foi lançado o CD Monsier Gainsbourg: Revisited, onde bandas regravaram alguns sucessos, como Franz Ferdinand, Cat Power, Feist, Placebo, Portishead, além de cantores como Michael Stipe (REM), Carla Bruni, Marc Almond (Soft Cell) e Tricky.

White Rabbit

One pill makes you larger
And one pill makes you small
And the ones that mother gives you
Don't do anything at all
Go ask Alice
When she's ten feet tall


Em 1967 em São Francisco, EUA, surgiu uma banda chamada Jefferson Airplane pelas mãos do Marty Balin. Fizeram muito sucesso em um bar chamado The Matrix. A banda possui uma música chamada "White Rabbit" e a primeira estrofe está aí em cima. Notou alguma semelhança com o melhor filme do ano de 1999?

Loucura foi quando descobri que o Marty Balin da música "Hearts" de 1981, que toca na Alpha FM ou Antena 1, é o mesmo do Jeffeson Airplane.

quarta-feira, 21 de março de 2007

Ray Charles Robinson

"Sua música selvagem envenena os jovens."

Quando Ray Charles começou a colocar quem ele era em suas músicas misturando o R&B, Soul e Gospel, alguns crititicaram dizendo que ele havia usurpado a música de Deus, o Gospel.

Até então o Gospel era restrito às igrejas negras, o jazz era música de negro vagabundo e, anteriormente, os mais pobres improvisavam com o Doo-Wop, canto com várias vozes onde se imita sons de instrumentos, como o baixo. Enquanto isso, os brancos sectários ouviam pianos clássicos, pois improvisação era suja.

Colocar jovens para dançar mexendo os quadris ao som de Deus era um sacrilégio. A música enérgica, tida como selvagem, arrebatou os jovens e preparou o caminho para o Rock'n'Roll. Depois viriam Chuck Berry e finalmente Elvis Presley. Engraçado, mais uma vez os jovens são aqueles que melhor recebem as novidades sem julgamento preconceituoso. E o que seria da música americana (e mundial) sem os negros que eles tanto discriminaram? Estaríamos ouvindo Country?

Ray Charles reeinventou a música misturando estilos. É isso que algumas mentes brilhantes fazem. Lembra em 1997 quando o Prodigy lançou o CD "Fat of the Land" e saiu em todos os jornais que o rock e a eletrônica haviam se encontrado? Nos anos 2000 veio o Disco-Punk.
Mês que vem a Björk lança o novo álbum entitulado "Volta" onde ela flertará com o Hip-Hop.

A música unindo estilos, une pessoas, educa.


domingo, 18 de março de 2007

Céu azul marinho
som de água no asfalto
gloomy sunday

quinta-feira, 15 de março de 2007

Junior Boys

Onde
Canada

Em 2004 lançaram o CD Last Exit. Mantendo o mesmo estilo veio o So This Is Goodbye em 2006.

As músicas eletrônicas são influenciadas pelo hip-hop, minimal e synth-pop. É sutil. Às vezes a música demora a acontecer, mas, de repente, um teclado ou um baixo faz a avalanche e a música flui. Quando saiu o primeiro CD um crítico disse que o silêncio era peça chave no som do Junior Boys. O silêncio que antecede um "click" faz dos dois um turbilhão.

Não é só a linha de baixo, mas é como a linha de baixo entra na música. E não é a linha de baixo toda, é uma parte dela. Um pedacinho faz tudo acontecer. É assim que vejo essas músicas que tanto gosto. É uma engrenagem tão pequena mas que faz a diferença. É ela que dá o torque. Por isso digo que é sutil. Não dizem que a beleza está nos detalhes? Que menos é mais?

Depois vou postar uma cantora japonesa onde o menos é tudo.

Nathan Fake

Menino prodígio.

Menino prodígio do interior da Inglaterra.

Em 2004 ele fez uma música chamada The Sky Was Pink. Simplesmente uma das músicas mais lindas que já ouvi. Antológica. Catastrófica. Fim do mundo. Como um amigo dizia: é a nave que está descendo.

O DJ James Holden mostrou o menino para o mundo e fez um remix bem capaz de ser ouvido numa BOA balada em SP.

Em 2006 Nathan Fake lançou um CD - Drowning in a Sea of Love.

E ... Surpresa! Em maio ele estará por aqui no Skol Beat. E ouvi dizer que ele não faz DJ set, só live mesmo. Imagina?!

Danny Elfman

Lembra da novela Top Model? Malu Mader?

Lembra daquela música "don't, don't you go, stay with me one more day"? Ouça

Essa banda é o Oingo Boingo, liderada por Danny Elfman.

Danny Elfman fez trilhas sonoras de filmes como Eduardo Mãos de Tesoura, Peixe Grande, Hulk, Chicago, Homem-Aranha, Batman, Batman Returns, Dick Tracy... chega né?

Ele também faz a trilha do filme dos Simpsons, que sai no meio de 2007.

Quem diria?

Clint Mansell

Você lembra de uma banda dos anos 80 chamada Pop Will Eat Itself? Não?

Tente essa música: Def Con One

Lembrou?

O vocalista/guitarrista dessa banda é o gênio Clint Mansell que faz muitas trilhas sonoras com o fenomenal diretor de cinema Darren Aronofsky, de filmes espetaculares como Requiem for a Dream e The Fountain. No filme Pi, do mesmo diretor, Clint Mansell além de compor também seleciona músicas, mas demonstra seu bom gosto e educação músical eletrônica dos anos 90 apresentando bandas como Orbital, Autechre, Massive Attack, Aphex Twin, David Holmes e Roni Size.

As músicas que ele compõe são perfeitas para os filmes do Aronofsky. São músicas extremamente sensíveis, usando e abusando de cordas.

The Fountain é de 2006 e esteve nos cinemas do Brasil no mês de novembro de 2006. Rendeu até história em quadrinho - veja ilustração abaixo. Melhor filme de 2006 - opinião pessoal. Daqueles de sair mudo do cinema. Arrepiado.



O recado é: VEJA e OUÇA a trilha sonora desses filmes. Agora!

quarta-feira, 14 de março de 2007

Dentro de cada limitação existe um universo.
Você sorri, curo-me.

terça-feira, 13 de março de 2007

Ulrich Schnauss

Onde
Berlin, Alemanha

Quem
Ulrich Schnauss

Seu último álbum 'A Strangely Isolated Place' de 2003 é ambiente, é etéreo, sobe e é cheio, desce e é vazio.

Seu próximo álbum será o 'Goodbye' e será lançado daqui a 3 ou 4 meses na Europa e nos EUA.

Pulseprogramming

Onde
Portland, EUA

Quem
[músicos] Joel Kriske e Marc Hellner
[designer gráfico] Hans Seeger
[video] Eric Johnson

Eletrônico sutil e belo, daquele que desenha paisagens sonoras. Último álbum de 2003 'Tulsa for one second'.

Shortbus

Tristes e sozinhos até entenderem que têm uns aos outros.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Mysterious Skin

Criamos explicações irracionais para alguns lapsos que assombram o passado.

Dir: Gregg Araki

sábado, 10 de março de 2007

Fuerza Bruta



Um acontecimento. Uma experiência.

Enquanto o público fica no centro de um galpão dançando ao som de um DJ, bailarimos fazem danças nos mais inusitados cenários. O público vibra, pula, dança. O cenário muda de posição e as pessoas também. Tudo funciona com o jogo de luzes. Ela indica para onde olhar a cada momento. É tudo muito enérgico, beirando a raiva, o esforço para chegar lá.

O espetáculo inaugurado em Buenos Aires diz não possuir conceitos, idéias ou representações - ele simplesmente é. Furza Bruta

Pode ser assistido no canal HBO.

Yoko Ono

Recentemente foi lançado o CD 'Yes, Im a witch' no qual ela regrava seus maiores suscessos com bandas atuais como Peaches, Antony Hegarty do Antony and The Johnsons, Le Tigre, Spiritualized, The Flaming Lips, Cat Power e outros. É uma bela de uma repaginada.

As músicas são fantásticas. Completamente inesperadas.

Desse novo CD destaque para
'Kiss Kiss Kiss' com Peaches
'O'Oh' com Shitake Monkey
'Everyman Everywoman' com Blow Up
'Sisters O Sisters' com Le Tigre

Menções honrosas para 'Toy Boat' com o Antony Hegarty e 'No One Can See Me Like You Do' com The Apples In Stereo.

Do passado ...

Perry Blake

Lembro até hoje a primeira vez que ouvi a música do Perry Blake. Foi em uma sessão de cinema do Mix Brasil em 2002, lá no prédio do Banco do Brasil no centro. Era noite de domingo, mórbida como sempre.

Assisti um filme triste sobre violência, muito provável inspirado no caso Laramie, que rendeu um filme, e nos créditos iniciais e finais eis que surge a música "Wise Man Blues" do Perry Blake que selou aquele domingo em minha memória.

Desde então sou fã das músicas dele. Ele é da Irlanda, faz um som triste, denso. A voz é quase de derrota.

A música 'Wise Man Blues' pode ser ouvida na abertura do filme francês 'Presque Rien' do ano 2000.

O outro clipe é da música 'Ordinary Day' (uma das mais animadinhas) feito a partir do mesmo filme.



sexta-feira, 9 de março de 2007

Chris Garneau

Garoto de canções belas e sensíveis, pianos, violão e voz macia, lançou seu primeiro trabalho chamado "Music for Tourists" em NY, indicado para o selo Absolutely Kosher por Jamie Stewart da banda Xiu Xiu, do mesmo selo.

Conheça.